Quando a gente está no conforto de nossas casas, não temos a noção de como vivem essas famílias que sofrem com a seca. Os nossos banhos demorados, a escovação dos dentes com torneira aberta, o desperdício de água potável, tão cara para todos nós e tão rara para essas comunidades do sertão nordestino.
Acompanhei algumas equipes de militares e pude comprovar a credibilidade que o EB tem perante a comunidade, poder público e demais segmentos da sociedade. O que vi durante os dias que passei no sertão baiano foi um retrato de um país tão desigual, onde poucos tem muito e muitos, pouco ou nada tem.
Água, bem maior, nas áreas urbanas é tão pouco valorizada, por outro lado, lá onde estive, os poucos litros distribuídos por pessoa devem servir exclusivamente para beber e cozinhar. Banhos, lavoura, desedentação de animais e outros fins somente utilizando os lamaçais e poços de água salobra quase inexistentes que ainda restam em alguns raros locais.
Vejam um trecho do vídeo que fizemos sobre o brilhante trabalho do EB no sertão baiano. http://www.youtube.com/watch?v=zYeblpJmYHM
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