terça-feira, 1 de julho de 2008

Tamanduá Mirim


Existe um ditado que diz: Deus ajuda quem cedo madruga.
Eram 5 horas da manhã na floresta Camurujipe, maior fragmento de mata atlântica do Litoral Norte do estado da Bahia, com 2 mil hectares de mata preservada. Sai com minha máquina fotográfica e o garoto Rafael, filho de Anísio, um bom amigo, vaqueiro da Fazenda Praia do Forte . Andamos pela mata fotografando pássaros e registrando o amanhecer naquela região. De repente ouvimos um barulho e avistamos o rabo sumindo na mata. Corremos numa direção paralela ao pequeno fujão, preocupados em não assustá-lo, mas também com medo de perder aquele flagrante. Acontece que nosso amigo preferiu parar e posar para as fotografias, neste momento tudo foi perfeito, o que é muito dificil quando se trata de fotografia de fauna silvestre. A luz estava ótima, o tamanduá mirim ficou parado, tranquilo e eu, numa distância segura e confortável para ambas as partes. O resultado foi esse, um brilhante e agradável momento de harmonia e beleza natural.

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